quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Para ambientes inspiradores e cheio de sofisticação, que tal os revestimentos cimentícios?

Em geral, pelo menos num primeiro momento, escolhemos os revestimentos levando em consideração critérios de beleza. Os movimentos da moda e da arte criam tendências e definem estes parâmetros e, sim, eles têm uma influência considerável no momento da escolha. Mas antes que digam que estamos sendo levianos, melhor pontuar, desde já, os outros critérios que consideramos no momento da especificação de revestimentos: a resistência, formato e procedência são fundamentais para a melhor escolha. Considere sempre o custo x benefício.

Pedras, madeiras, cimento queimado e até tecidos em bases de porcelanato ou cerâmicas!? Sim, os fabricantes estão, cada vez mais, reproduzindo texturas e materiais de diferentes procedências. Com uma tecnologia avançada, que possibilita a impressão digital em alta resolução em revestimentos mais básicos, as possibilidades diversas tem nos ajudado na sobreposição de texturas e cores no momento da seleção, especificação e paginação dos revestimentos, uma maravilha!

Amostras Castelatto | Foto: Arquivo Próprio


Mas, atendendo a pedidos, hoje vou dar destaque a um produto um pouco menos conhecido se comparado ao porcelanato, por exemplo. Que fique claro que é menos usado não pela falta de qualidade ou pela falta de beleza, talvez pela diferença de valor (um pouco mais “salgado” que revestimentos convencionais), mas o principal motivo da pouca utilização é, sem dúvida, a falta de conhecimento.

O revestimento cimentício é um produto composto basicamente de cimento, areia, pigmentos, fibras naturais e agregados minerais. São peças de concreto de alto desempenho que oferecem elevada resistência mecânica e alta durabilidade. Mas como não sofrem queima (a presença da água na fabricação, em contato com os silicatos e os aluminatos dão origem a uma massa firme e resistente), são mais espessos e robustos para absorver as demandas de compressão e tração solicitadas no uso depois de instalados.
As placas acabam ficando mais pesadas e, por analogia, são muito utilizadas em áreas externas, mas acredite, são ótimos aliados do decor também em ambientes internos. Aqui no escritório sempre que podemos fazemos uso deste revestimento nas salas e painéis de destaque.  
Em linhas gerais demandam o cuidado e o capricho naturais, como em qualquer outro revestimento, são fixados com argamassa flexível para grandes formatos e, após assentamento, melhor aplicar proteção de fungicida e repelente de água e óleos.
As texturas e formatos são um espetáculo à parte neste revestimento. As peças apresentam veios ressaltados e descontínuos, criam ritmos instigantes, em 3 dimensões. Podem ter formatos geométricos ou orgânicos e as paletas de cores sempre se atualizam, com destaque para tons grafite e até efeitos que lembram ferrugem.
Veja dois exemplos de utilização:


Revestimento Duna Castelatto | Foto: Arquivo Próprio
Neste home cinema criamos um painel atrás da tv. O formato orgânico, em ondas, faz contraste com o gesso reto que emoldura a tv. Note que em todas as nossas aplicações o projeto de iluminação tem papel fundamental para ressaltar a volumetria do revestimento.

















Revestimento Mosaico Etrusco | Foto: Andrade & Mello Arquitetura
Nesta sala de jantar o revestimento enfatiza a brincadeira com as formas geométricas. O revestimento tem diferentes tamanhos e espessuras que geram diferentes avanços e profundidades.




Algumas novidades da última revestir (Feira especializada em acabamentos) veja as tendências para 2017/2018:
Linha Apparente - Castelatto | Foto: Favaro Jr.

Linha Apparente - Castelatto | Foto Favaro Jr.



Linha Polygon - Castelatto | Foto: Favaro Jr.

Linha Corten - Castelatto | Foto: Favaro Jr.

Linha Tribus - Castelatto | Foto Favaro Jr.



















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quinta-feira, 21 de setembro de 2017

5 dicas para não terminar seu casamento na reforma do apartamento!!!





O advento dos espaços pequenos têm muita relação com a mudança de vida de todos nós nos últimos tempos. Na década de 80, as quitinetes também fizeram sucesso e foram frisson entre os jovens e investidores. Quase 40 anos depois, recebem nova denominação, os chamados studios, e são os queridinhos da vez.

Mas uma coisa parece não ter sofrido nenhuma alteração neste tempo todo, a rincha ou disputa do casal com relação ao o que fazer e como fazer permanece ou até acirrou na atualidade. Os apartamentos pequenos inflamam ainda mais este cabo de guerra entre os pares.

Aqui no escritório, situações embaraçosas entre casais aparecem com muita frequência! Ela quer um espaço para as crianças brincarem, e ele, um home office; ou ela quer a área de serviço e ele uma cozinha maior!

Reformar um espaço é um desafio! Ele se torna muito maior se o casal decidir por usos ou tiverem gostos totalmente diferentes para um só espaço.

Hoje vamos falar um pouco de como contornar este problema presente e recorrente na vida dos casais que decidem pela reforma. Pensamos em 5 dicas de como fugir dos atritos e impasses na hora de reformar.

1 A primeira coisa a ser dita é que as brigas serão inevitáveis. Aceita que dói menos, rs! Mas, geralmente, são resolvidas ou até amenizadas com um bom diálogo entre as duas partes. Entenda que você terá que ceder em algum momento, ok?!

2 O próximo passo é definir qual a expectativa de vocês para o imóvel. Quais as metas do casal confrontadas com o programa que estabeleceram a priori? Quanto tempo permanecerão neste imóvel? Vou dar um exemplo: não há coerência em separar um espaço para o quarto do bebê se o casal não pretende ter filhos por enquanto e ficará neste apartamento por 3 anos, certo? Adequar mal às necessidades ao tempo que permanecerão no imóvel é um dos erros mais comuns.




3 Na hora de escolher materiais, cores, tecidos ou texturas vale muito a pena investir no “Painel de Referências”. Desta forma vocês terão condições de verificar e comparar a composição das cores, em conjunto com a cor das madeiras, tecidos e etc.  É possível conseguir amostras de materiais em lojas especializadas ou até utilizar materiais encontrados no dia a dia, o que vale é ter uma visão global de como funcionarão as coisas num contexto geral.




4 Costumo dizer que em apartamentos pequenos a marcenaria é sempre um porto seguro. Os móveis, quando planejados e desenhados com eficácia, podem receber diferentes usos em conformidade com a necessidade do projeto. De certa forma, isso transcende a lei da física porque, sim... a área de serviço, às vezes,  está no mesmo espaço da sala de jantar! Brincadeiras à parte, o fato de ter um bom projeto de marcenaria possibilita que mais itens do programa sejam atendidos, e isso agrada mais ao casal.



5 Um arquiteto pode ajudá-los a organizar as ideias e sensibilizá-los ao o que realmente é relevante em cada uma das listas de vontades. O profissional preparado vai conseguir aproveitar cada centímetro da melhor forma possível.